E tudo parece perfeito.
A tua mão entrelaçada na minha… o teu braço à volta do meu pescoço… o teu olhar pousado no meu…
Só queria que o tempo parasse nesses momentos. Que tu e eu ficássemos assim para sempre, presos nesses instantes de felicidade silenciosa, onde o toque ganha uma nova dimensão, substitui as palavras (escassas) e assume os sentimentos que não conseguimos descrever…
Esse toque que me deixa fora de mim, e me inunda de uma felicidade que simplesmente não parece conhecer um fim…
Se tudo o que sinto pudesse ser transmitido em palavras, páginas e páginas de folhas brancas se encheriam, e mesmo assim, algo ficaria por dizer, algo permaneceria indecifrável nesta complexidade de emoções que se entrelaçam como os nossos dedos e se fundem como os nossos lábios.
E na agonia da falta de palavras entrego-te o meu olhar, o meu toque, o meu beijo, na esperança que revelem o que sinto…
És tudo o que poderia querer, és mais do que posso merecer…
Adoro.te
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Peço desculpa pela desactualização, mas ultimamente o tempo tem sido escasso…
A verdade é que férias este ano são apenas uma miragem.
Não tenho aulas, mas os trabalhos que tenho de entregar e a matéria que tenho de estudar para as frequências ocupam todo o meu tempo, e mais algum =\
O cansaço consome a inspiração e noite após noite, lá me sentava eu à frente da folha branca com mais nada no pensamento para além de equações, demonstrações de resultados, fórmulas de VBA, curvas de oferta e procura entre outras coisas aborrecidas que não servem para um post decente.
Admito que este post tb não está grande coisa. O meu menino merecia melhor por tudo o que me faz sentir... mas pronto, ele deixa-me assim, fora de mim, e as palavras tornam-se tão vazias comparadas com tudo o que tenho cá dentro…
Mas chega de divagações…
Mais uma vez peço desculpa pela desactualização e aproveito para agradecer todos os comments que tenho recebido. Foi muito bom saber que gostam do que escrevo.
Bjo*
Nunca serei tão importante como toda a gente…
A minha presença nunca iluminará a tua alma… O meu sorriso nunca te fará sorrir…
Apesar de a minha essência se completar com a tua, não sentes a minha alegria em poder estar contigo.
Apesar de eu entregar tudo de mim… Apesar de estar lá quando precisas… Apesar de limpar as tuas lágrimas, de te entregar as forças que me restam.
Nunca serei mais que um pequeno degrau, que pisas sem pensar, que utilizas para te ergueres para o sítio onde preferes estar, sitio esse onde eu não estou e onde não precisas de mim.
Gostava que apreciasses o que faço por ti, o que deixo para trás por ti.
Gostava que desses valor às horas de sono perdido, aos compromissos adiados, para que pudesse estar lá para ti…
A amizade não é unilateral… Gostava que não te esquecesses disso…
Adoro o pedestal em que elevas…
Adoro esta perspectiva do mundo e como sentia saudades dela…
O céu nunca foi tão… as estrelas nunca brilharam tanto…
Adoro o olhar que me deitas… adoro a maneira como me fazes sentir…
As palavras nunca foram tão parcas… o toque nunca foi tão ansiado…
Adoro que te venhas sentar ao meu lado, que me segures a mão e que fiques assim…
Adoro ter-te perto de mim. O teu siêncio acalenta-me… o bater do teu coração conforta-me.
A saudade nunca foi tanta… O beijo nunca foi tão desejado…
Adoro o que sou contigo…
O sentimento nunca foi tão certo… o coração nunca bateu tão intensamente.
Respira fundo... Tudo o que sonhas se tornará realidade. Tudo o que anseias está ao teu alcance.
Respira fundo... Se sentires que a escuridão te engole sem remorsos... Se julgares que este é o fim do teu caminho.
Respira fundo... Porque a cada expiração te libertas e a cada inspiração renasces.
Respira fundo... Aproveita casa segundo da vida, porque o tempo não volta a trás, nada do que estás a viver se vai repetir.
Respira fundo... E olha para dentro de ti. Encontra a força que faz de ti quem és, que te ilumina na escuridão que te faz erguer do chão molhado.
Respira fundo... O mundo pode estar virado ao contrário mas tu continuas a ser tu, isso nunca vai mudar...
Agarra-te ao que és, sê feliz por aquilo em que te tornas-te, recompõe –te da queda e esforça-te por ver a felicidade que se aproxima de ti, sem que notes...
Respira Fundo.... e mais uma vez, recomeça.
“ Desde sempre que sonhei alcançar este dia. Desde que me colaste o rosto no chão que desejei erguer-me da escuridão e poder mostrar-te o verdadeiro eu.
É verdade… apesar de tudo, de toda a dor e humilhação, depois de becos e solidão voltei à luz e mereci o meu lugar.
Venci contra todas as probabilidades. Sou o que sempre fui, mas sem a pressão que exercias em mim. Sou mais livre. Sou mais verdadeira.
Não tenho medo de sorrir. E o caminho não me assusta.
Venci! E não mais me vou entregar ao sentimento de vulnerabilidade. Não mais vou entregar a coragem e ousadia que cresceram em mim.
Criaste defesas em mim. Fizeste de mim uma pessoa mais forte.
Odeio-te (sei que é duro mas é o que sinto) e para sempre odiarei por tudo o que me fizeste passar. Pela solidão que senti. Pelo medo que me invadiu.
Queria que soubesses o que sinto e espero que para sempre sintas o peso da derrota, pois és muito inferior a mim.
Saudações do pedestal onde nunca vais chegar,
AAA.”
“… e assim, sem saber bem porquê, vi-me na necessidade de escrever, porque nada do que te possa conseguir dizer irá exprimir a totalidade do que sinto cá dentro.
Nunca pensei um dia dizer isto, mas desde o primeiro dia em que te vi que senti que algo em nós se comlpletava. Não sei explicar o porquê, simplesmente senti que aquele momento estava destinado a ser.
O teu olhar roubou-me as memórias dolorosas do passado que teimava em desaparecer. O teu sorriso devolveu-me a alma que julgava perdida para sempre. As tuas palavras elevaram o meu ser.
Julguei que o mundo era perfeito, que tudo tinha encontrado o seu equilíbrio. Deixei a maré correr, não pressionei, se alguma coisa tivesse de acontecer, aconteceria certamente.
Por pouco não clarificámos o que sentiamos, por um segundo a compreensão total não nos tomou.
Mas algo em mim continuava a acreditar que tudo era perfeito de mais para se perder tão facilmente; outras oportunidades iriam surgir.
Mas não surgiram.
Não sei se caí no esquecimento, mas durante dias parecia que a minha existência te era indiferente; cheguei a pensar que a minha presença junto de ti não era desejada… afastavas-te quando eu me aproximava, ignoravas as minhas palavras, os meus olhares…
E uma parte de mim murchou nessa altura. “ Como foste ingénua ao pensar que a perfeição podia estar ao teu alcance?” pensava para mim durante aqueles momentos de solidão.
Julguei que tudo estava perdido, que tudo não tinha passado de uma mera ilusão…
Deixei de tentar aproximar-me de ti. Deixei de tomar atenção aos teus paços, de aguardar a tua chegada…
Até que um dia, voltaste… Não totalmente. Um pouco a medo diria. Mas voltaste. E o teu toque voltou a recair sobre mim. E o teu olhar pousou no meu. O sorriso voltou a surgir, desta vez sem ser forçado.
E eu floresci. Sem pensar no que poderá um dia ser, nem no caminho que vamos tomar. Alegrei-me por poder voltar a contar com a tua companhia.
Não sei o que aconteceu para me renegares... Mas fico feliz por teres voltado… A partir daqui o tempo o dirá.
Só quero que saibas que há algo que me prende a ti.
Que és especial mas que não sei dizer porquê.
Espero que percebas o que tentei dizer, mas as palavras sabem a pouco e a mestria para as controlar não é muita, e peço desculpa por isso, mas são elas que me põem mais à vontade.
With you ‘til the end…
AAA”
Doce concretização da dor.
Alma que solta o seu sentimento pelo espelho que é o seu reflexo.
Lágrima é o que sinto no rosto. A sua perfeição molhada a percorrer a minha tristeza deixa-me na certeza da infelicidade.
Não consigo impedir o sofrimento que me assola… tudo isto deixou de fazer sentido… deixei de acreditar no destino…
Lágrima…
Liberto este desabafo silencioso, na penumbra da noite, na certeza de, no dia seguinte, ninguém notar nos olhos inchados.
Dou a conhecer a mim própria esta tristeza que ganhou forma nos beirais do meu olhar, sem que desse conta de se estar a formar, e percebo o que nunca devia ter ignorado.
Se caíres sete vezes, levanta-te oito.
- Provérbio chinês -
Vivo com vontade de ser e, ao mesmo tempo, com vontade de não mais ver o Sol nascer.
Agonia…
Vivo nesta fantasia de um dia conseguir alcançar o que desejo.
Desespero nas sombras, ansiando pelo destino, neste caminho sombrio onde nada faz sentido
Fantasia de querer viver, de querer ser mais, de poder mudar…
Frustração…
Nada da utopia se torna real, só o desejo de conhecer o final da insignificante existência, da insuportável inspiração.
Fantasia de poder acreditar na felicidade. Ingenuidade de sonhar um dia voar.
Fantasia de poder adormecer e deixar a dor do anseio desvanecer...
When there’s nothing to give how can we ask for more?
Como posso desejar que queiras estar perto de mim?
Como posso forçar-te a minha presença?
Talvez por ter pensado que havia mais no olhar… Talvez por desejar que o sorriso escondesse mais do que alegria…
Como posso pensar que sentes a minha falta?
Como posso esperar que penses em mim quando olhas para o vazio?
Talvez nunca tenha tido razões para pensar que era importante, mas senti que algo em ti me conduzia nesta direcção…
Talvez, uma vez mais, tenha interpretado tudo mal… talvez não…
Como posso esperar um sinal teu se te apagas na minha presença. Não sei o que aconteceu, ou talvez não o queira aceitar… Talvez sempre tenha sabido o meu destino… Talvez ansiasse por um final feliz.
Recuso-me a cair novamente para o poço onde me encontrava.
Vejo a noite a aproximar-se, sinto o teu poder sobre mim, relembra-me a prisão que durante tanto tempo conheci…
Posso perder-me no teu olhar e adorar o teu sorriso…
Posso desejar o teu toque e ansiar as tuas palavras…
Mas não mais me perderei completamente. Não mais me esquecerei de quem sou.
Relembro esta sensação de querer ter tudo, de desejar tudo e não ter nada. Mas desta vez não vou desesperar…
Queres estar comigo? Fico feliz por isso…
Afastas-me sem compaixão? Não vou ficar à espera que a mim retornes…
Recuso-me a voltar à escuridão.
Quando eu estiver contigo no fim do dia, poderás ver as minhas cicatrizes, e então saberás que eu me feri e também me curei.
- Tagore -